sexta-feira, 31 de julho de 2009

Plis Rock Festival

O Plis Rock Festival em Penapolis vai acontecer no dia 02 de Agosto (domingo) as 16:00 na Praça Aparecida, com apresentação de quatro bandas.

A Banda Aurora Rock de Birigui/Penápolis vai fazer sua estréia no festival sendo a primeira a se apresentar, e tem a seguinte formação : Tico ( Guitarra ) - Will ( Guitarra ) - Gost ( Vocalista ) - - Banana ( Baixista) e Totó ( Bateria ).





Músicas que vão ser tocadas:
1ª fresno - onde está /2ª nx - apenas um olhar/3ª hevo - ao lado teu /4ª nx - consequencia/5ª hevo - meu mundo sem vc/6ª nx - um outro caminho/7ª hevo - por um lugar seguro/8ª drive - olhando pra vc/9ª hevo - pra vida inteira/10ª gloria - minha paz/11ª hevo - passos escuros/12ª nx - razões e emoções
As outras Bandas :
LYCANS - Penápolis
METALICA COVER - Birigui
HARD BEER - Birigui
Para quem curte Rock é um bom evento, com a vantagem da entrada ser grátis.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Palavras

Palavras...


Palavras
ao vento
no relento
gira cata vento
bom divertimento
trás ensinamento
às vezes tormento
causa sangramento
na poesia monumento
rimas com sentimento
na bíblia juramento
verdade um sacramento
no corpo alimento
letras soltas acoplamento
para formar contentamento
moram no firmamento
quem sabe no pensamento
do poeta sempre atento.
Palavras...


Reinaldo Cozer

Festival Plis Rock

A Banda de Rock Aurora faz a sua estréia no Festival Plis Rock Itinerante no dia 26 de Julho às 16:00h na Praça Aparecida em Penapolis-SP com seus cinco integrantes: Gost (Vocal), Will (Guitarra e back vocal), Tico (Guitarra e back vocal), Totó ( Bateria) e Ran ( Baixista ) no repertório musicas das bandas NXzero, Fresno, Hevo, Drive e Gloria.

A Banda carioca SIGMA é a outra atração do Festival com a seguinte formação: Lucas Castello Branco (voz)Tomás Tróia (Guitarra/voz)Diogo Strausz (Guitarra)Eric Kendi (Baixo)Gb (Bateria) e tocaram as músicas do seu primeiro CD " Reflita-se ".


Outras bandas convidadas são: Sepultura Cover de Birigui, Metálica Cover de Birigui e a Banda Lican.
Para os apaixonados e simpatizantes do Rock é um bom programa gratuito na tarde de domingo.
Vale a pena conferir o som dessas cinco bandas.
O evento tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Penápolis e os responsáveis pelo evento são: Spin (spinlusmaster@hotmail.com) e Danilo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Teatro - VINICIUS PARA CRIANÇAS


VINICIUS PARA CRIANÇAS

O espetáculo infantil "Vinícius para Crianças" será mais uma vez apresentado no Teatro Municipal "Maria Tereza Alves Viana", hoje à noite, a partir das 20h, com entrada franca à comunidade.

VINICIUS PARA CRIANÇAS é uma peça teatral para crianças de todas as idades. O espetáculo se utiliza da linguagem cênica proposta pela interpretação de poesias, o jogo, o que torna o espetáculo acessível e possível de se comunicar com as mais diferentes faixas etárias e níveis culturais. A linguagem verbal dos atores se propõe a comunicar, inclusive, com crianças em processo de alfabetização.

Cinco personagens-atores em cena, Dayana Lisboa, Janaina Violin, Joana Rial, Gabriel Kwitschal e Rômulo Marques, na tentativa de explicar para as crianças o que é teatro e o que é ser ator, usam a poesia de Vinicius de Moraes para deixar mais clara esta explicação ou, sob outro ângulo de análise, considerando a importância da escrita do autor, quando transforma o quarto dos dois meninos – Guilbert e Alexander numa Arca encantada, que toda criança precisa brincar.

Os personagens Lia, Sofia, Daradara, Guilbert e Alexander se envolvem com os nós do jogo teatral, como a exposição pelo foco da cena, agradar e ser aceitos pela platéia, a necessidade do uso da imaginação, a construção de personagens e a improvisação.

O espetáculo está construído em quadros interpretados a partir das poesias do Livro “A ARCA DE NOÉ”. No encerramento, as personagens-atores prestam uma singela homenagem a todas as crianças, reverenciando alguns animais do Brasil e do mundo destacados na arca-de-noé.

O espetáculo procura tratar a criança como um ser humano inteligente, fundamentalmente capaz de imaginar, e transformar o cotidiano de cada uma delas, através da solidariedade, amizade, perdão, a arte e o artista.

O cenário, o figurino e os adereços cênicos foram reduzidos ao mínimo necessário e destituídos de apelos visuais, como cor e movimento, para que o ator e a sua linguagem teatral pudessem se sobrepor a qualquer outro recurso cênico capaz de iludir a criança ou diluir a sua atenção deste núcleo essencial. Esta é uma tentativa de recuperar, em espetáculo para crianças, a importância do ator no jogo teatral, preparando a nova platéia para os encontros futuros com este que é a essência da função teatral.
Espera-se que ao se envolver com cada quadro dessa encenação, as crianças possam (re)descobrir o teatro.

A direção é do Penapolense Luís Colevatti, um dos premiados e destacados diretores da nova geração que o interior de São Paulo vem produzindo. VINICIUS PARA CRIANÇAS é um dos vários trabalhos para crianças deste diretor que já foi premiado com seus espetáculos em alguns importantes festivais de teatro do Estado.

A encenação e produção é da Cia. Os Meninos que Contam, de Penápolis, cidade do interior de São Paulo que vem recuperando a sua tradição teatral. A Companhia é egressa da Cia. Teatro Pano de Fundo que tem acumulado importantes prêmios no seu currículo. Este é o 1º espetáculo da companhia que resolveu falar para crianças.

No elenco, Dayana Lisboa, Janaina Violin, Joana Rial, Gabriel Kwitschal e Rômulo Marques. Na luz Luís Colevati, na sonoplastia Mônica Gomes e na produção musical, visual e divulgação Ricardo de Faria. A direção e a produção executiva é de Luís Colevatti.

BILLIE HOLIDAY- Cinquentenária ausência



Faz 50 anos que a grande diva "Lady Sings Blues" nos deixou, com uma marca tão profunda que é impossivel não lembrar da cantora, que cantava mais com a alma do que com a sua afinadíssima e triste voz. Conheci as musicas de Billie Holyday no inicio dos anos 70, e me acertou em cheio, depois veio a curiosidade de conhecer sua vida, com capiltulos constantes de uma trajetória trágica, que com muita sutileza passeava nas belas interpretações das musicas que cantava.

Esse texto de Claudio R. S. Pucci da uma ideia de quem foi essa genial cantora que influenciou varias cantoras como: Ella Fitzgerald, Sarah Voughan, Dinah Washington, Nina Simoni e Nancy Wilson entre outras.



Claudio R S Pucci
São Paulo

Billie Holiday é um marco na história da música. Sua voz triste e interpretações pungentes de grandes clássicos do blues e do jazz a transformaram num ícone e numa estrela de primeira grandeza. Mais do que simplesmente ter talento, ela parecia conseguir colocar toda a dor de sua difícil vida em cada música que cantava e isso a tornou especial.
Nascida em 07 de abril de 1915 em Baltimore, nos Estados Unidos, como Eleanora Fagan, era filha de um casal muito jovem (seu pai tinha 18 anos e sua mãe 14 quando ela nasceu). Abandonada pelo pai, Billie viveu diversas agruras na infância, como ter sido violentada por um vizinho aos 10 anos de idade e, por causa disso, ter sido mandada para um instituto correcional. Aos 14, ela e a mãe mudaram-se para Nova York, onde para conseguir dinheiro a garota caiu na prostituição.
Adotando o nome de Billie Holiday (Billie em homenagem à atriz Billie Dove, que admirava, e Holiday, que era o sobrenome do pai) e inspirada por discos de Bessie Smith e Louis Armstrong, começou a cantar em bares do bairro do Harlem a partir de 1930. Reza a lenda que em uma de suas primeiras aparições, cantando Travellin¿ Alone, fez a plateia de um boteco ir às lágrimas. Pulando de bar em bar por três anos, acabou sendo descoberta pelo caçador de talentos John Hammond que a colocou para cantar na famosíssima e consagrada orquestra de Benny Goodman. Foi nela que fez sua estreia nos estúdios gravando duas musicas: Your Mother's Son-In-Law e Riffin' the Scotch. A partir de 1935, Holiday passou a ter uma parceria bem-sucedida com o pianista Teddy Wilson e em pouco tempo já se apresentava como artista principal.
Quando Wilson assinou um contrato com a Brunswick Records, onde deveriam transformar músicas populares em grandes swings, os dois se viram com a oportunidade e liberdade de desenvolver seus próprios estilos e o método de Holiday de adaptar a melodia à emoção é considerado hoje revolucionário. Além disso, já nessa época ela escrevia suas próprias canções e clássicos, como Billie's Blues, Tell Me More (And Then Some) e Long Gone Blues, que entraram para o cancioneiro jazzístico americano.
Entre os músicos que a acompanhavam na época estava o saxofonista Lester Young, amigo de longa data, que a apelidou de Lady Day. Também nesse período, Holiday gravou algumas canções com as orquestras de Count Basie e Artie Shaw. Depois de passar pela Columbia Records e pela Comodore Records (onde gravou Strange Fruit, uma música contundente sobre linchamento de negros), Holiday acabou em 1944 na Decca Records. Lá emplacou um de seus maiores sucessos, Lover Man, uma balada escrita especialmente para ela, sobre uma mulher que nunca conheceu o amor. Entre os grandes clássicos da fase Decca está também Don´t Explain, de sua autoria, escrita depois que pegou seu marido, Jimmy Monroe, com marcas de batom na camisa.
Em 1947, Lady Day apareceu no filme New Orleans ao lado de Louis Armstrong num papel que odiou fazer: o de empregada doméstica. Em maio daquele ano, foi presa por porte de narcóticos e condenada à prisão, onde permaneceu até março de 1948, quando foi libertada por bom comportamento. Após sair da cadeia, fez um concerto no Carnegie Hall, infelizmente não gravado, onde deslumbrou a plateia com sua interpretação de Night and Day, de Cole Porter. O show foi um tremendo sucesso com toda bilheteria vendida.
Em janeiro de 1949, mais uma vez Holiday foi presa sob a acusação de posse de drogas. Ela contou anos depois que começou a usar entorpecentes no começo da década de 40, quando mesmo casada, se envolveu com o traficante e músico Joe Guy. Mesmo após se divorciar do marido e terminar seu relacionamento com Guy, Holiday continuou a levar uma vida repleta de drogas e álcool e a manter relações com homens abusivos. Obviamente, essa vida desregrada acabou por prejudicar sua saúde e consequentemente sua voz privilegiada.
Em março de 1952, casou-se com um membro da máfia, Louis McKay, que apesar de violento e agressivo, procurou curá-la de seu vício. Nessa época, Holiday passou a para o selo Verve Records, onde gravou mais de 100 músicas (entre elas My Man e Fine and Mellow), que acabaram por consistir no repertório mais conhecido da artista. Em 1954, fez uma turnê pela Europa e em 1956 se apresentou mais uma vez, por duas noites, no Carnegie Hall, desta vez com registro de todo o show. Também em 1956 foi lançada sua autobiografia, Lady Sings The Blues, escrita com William Dufty, que desejava que o mundo conhecesse a triste história da cantora através de sua própria versão, e não pela versão da imprensa.
Suas últimas gravações foram feitas em 1959 para a MGM Music, com a orquestra de Ray Ellis acompanhando. Em 31 de maio de 1959, foi levada às pressas para o Metropolitan Hospital de Nova York com graves problemas no fígado e no coração. Ao mesmo tempo, a polícia tinha um mandato de prisão contra ela por, mais uma vez, posse de drogas. Em 17 de julho de 1959, Billie Holiday, a Lady Day, faleceu em decorrência de uma cirrose. Seu vício e ritmo de vida frenéticos haviam consumido também seu patrimônio. Ela morreu com US$ 0,70 na conta bancária e US$ 750 no bolso.
Sua biografia virou filme em 1972 com Diana Ross no papel. Em 1987, recebeu um Grammy Póstumo pelo seu legado. Virou selo postal em 1994 e, por incrível que pareça, ficou em sexto lugar no ranking promovido pelo canal de TV VH1 nas 100 Mulheres Mais Importantes do Rock´n´Roll. Entre as muitas homenagens que recebeu, destaca-se ser a inspiração para a música Angel of Harlem, dos irlandeses do U2.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dizcreto Bloco



Vou tentar começar pelo início e escrever um texto que odeia pontuação preciso evocar todos os fragmentos do meu inconsciente coração que só sabe fazer tum tum e pedir menos gordura essa liberdade ainda que tardia que evocou tantos espíritos libertários provoca minha memória que nunca foi linear preenchida por fotogramas negros e transparentes misturando de uma forma sã a realidade e ficção que tento despejar dentro do lidiquificador para bater e apanhar também um pouco do mixtério que é a vida na verdade queria ser mergulhador para não sentir falta de ar nem de vírgula ponto e vírgula dois pontos exclamação interrogação e ponto mas tudo tem seu final como não tenho armadura e o poema esta beirando ao precipício queria voltar ao início para poder refletir na dura realidade do espelho.


Reinaldo Cozer
Penápolis, 17/06/09

INCLUSÃO SOCIAL ?

















Cineasta Alberto Salva e a Favela da Rocinha no Rio de Janeiro


Embora no passado já tenha filmado em comunidades (chamadas erroneamente às vezes de favelas) durante meses, e morado bem perto de algumas, estou tendo uma experiência forte agora dando aula na Rocinha, Morro da Providência e Macacos.
Nesta imersão em uma outra cultura não há como não deixar de ver as coisas sob o mesmo ponto de vista das pessoas que vivem nestas comunidades. Frases como: "O Estado ou o Município não vem aqui resolver nossos problemas. É o trâfego que ajuda a tia, a pessoa doente ou a alguém que passa fome." Os programas sociais são permeados ou mesmo geridos por esse tráfico".
Mas, o que é que isso tem a ver com cinema? Explico.
Todo mundo vê os filmes em cartaz lá. E filmes que às vezes nem entraram em cartaz ainda. Como? Ora, DVD pirata.
DVD pirata tira dinheiro da indústria e consequentemente empregos. O DVD pirata, explorado pela milícia, fortalece esse polvo mafioso. Isso é ruim.
Mas vejamos: O morador de comunidade é pobre. Ele não tem dinheiro para ir ao cinema, com preços abusivos para pessoas de baixa renda. Não há cinemas populares ao alcance do seu bolso. Foram todos extintos. Eles também não tem condição de alugar em lojas de vídeo. O preço cobrado para o dono da loja é suficientemente alto para que ele possa cobrar realmente o preço que estas pessoas possam pagar.
As pessoas de baixa renda poderiam ver esses filmes meses depois do lançamento, pela Net, mas até a "Gatonet" está em volta dos 40 reais para quem quiser instalá-la. Então, o sujeito passa perto de um vendedor de DVD pirata e por 10 reais leva 3 DVDs. Toda a família se locupleta e os DVDs podem ainda seguir caminho para amigos ou parentes. Isso, se o usuário não resolver fazer coleção, um dos poucos luxos que uma pessoa pobre pode ter.
Pois é, sabem como é que chama isso?: Inclusão Social. Quem diria, né?
Alberto Salvá
albertosalva@hotmail.com

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dia Mundial do Rock

Elvis Presley - O rei do rock

Origens do rock
Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.
A rock na década de 1950 : primeiros passos
É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.
O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão
Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones.No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors.
O rock nos anos 70 : disco music, pop rock e punk rock
Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie.Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd Genesis, Queen e Yes.
Anos 80 : um pouco de tudo no rock
A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police.Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.
Anos 90 : década de fusões e experimentações
Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.
O Rock no Brasil
O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.

Comemora-se em 13 de julho o Dia Mundial do Rock.

Parabéns a todas as bandas de rock de Penápolis e Região!!!!!!!









sábado, 11 de julho de 2009

A ESCOLA DO CINEMA



O escritor David Gilmour deixou seu filho largar os estudos quando ele tinha 15 anos.Com uma condição ver os filmes que o pai escolhesse. Foi de fato um aprendizado - para ambos.

Esse excelente texto da colunista de cinema da Revista Veja Isabela Boscov nos brinda na Edição 2120 de 08 de Junho de 2009.


Quando seu filho Jesse tinha 15 anos, o escritor canadense David Gilmour fez o que poucos pais arriscariam fazer: em face da infelicidade do menino com a vida escolar,permitiu que ele deixasse os estudos. Mas impôs uma condição. Toada semana, Jesse deveria assistir a três filmes que seu pai escolhesse. Os incompreendidos, de François Truffaut, inaugurou a seleção. A juventude do cineasta havia sido árdua: mal-amado pelos pais, ele fora delinquente ate encontrar no cinema, primeiro como crítico e depois como diretor, uma vocação.
Na última cena de Os Incompreendidos, seu protagonista - e alter ego - foge do reformatório, vaga até uma praia deserta e então olha para a câmera, que congela a imagem. Jesse não chegou a vibrar ( Instinto Selvagem, mostrando a seguir, desespertou mais entusiasmo), mas gostou o suficiente para o pai cutucá-lo: o que significava aquele desfecho?
Os Incompreedidos , porem, além de ser um grande filme, deu a Jesse uma imagem de sua confusão e uma deixa para desabafar. Episódios como esse são o fio condutor de O Clube do Filme ( Intrínseca; tradução de Luciano Trigo; 240 páginas; 24,90 reais), sobre os três anos de cinefilia compartilhados por pai e filho ( que entre 3 e 10 de Agosto, visitam o Brasil a convite da sua editora).
.O relato do livro evoca não apenas as dores por que passam pais e filhos, mas também aquele fenómeno meio mágico que as vezes se dá numa sala escura, diante de uma tela: uma descoberta e uma comunhão que, exatamente por prescindirem de palavras,ultrapassam o que se pode dizer.
Trocar a instrução formal pelo cinema foi uma proposta surgida do desespero.Gilmour a adotou porque o ódio à escola estava envenenando o filho e porque ver filmes lhe pareceu ser o meio mais seguro para garantir que eles tivessem uma proximidade franca e frutífera.



Esse texto de Isabel Boscov nos mostra a importância da cultura que esta de uma forma tão misturada a educação que as vezes não da para discernir o que é uma coisa e outra.
Jesse deve ter visto 432 filmes que foram indicados pelo pai sem nenhuma escolha rigorosa, nessa lista consta filmes bons e ruins, célebres ou obscuros, recentes ou antigos, americanos ou de outras nacionalidades e que eram indicados as vezes conforme o humor de Jesse.
Esse livro " O Clube do Filme " de Gilmour é um belo protótipo que a Educação pode se transformar ou melhor assimilar de uma forma mais incisiva em adotar novos métodos calcados na Cultura. Na parte do texto que diz: " O Clube do Livro é um grande lembrete: os filmes, sejam eles bons ou ruins, representam o acumulo da experiência humana da mesma forma que a literatura, a história ou a filosofia " , aproveitando a deixa retiro da velha prateleira da Cinemateca os filmes e principalmente o texto do inesquecível Paulo Emílio Sales Gomes que há muito tempo já dizia " qualquer filme brasileiro é mais importante do que qualquer filme estrangeiro " simplesmente pelo fato do filme brasileiro mesmo sendo ruim ( as vezes) aborda sempre a nossa cultura.
Agora só falta comprar o livro e entender o motivo de estar há três semanas entre os livros mais vendidos de Veja e aguardar um bela adaptação cinematográfica, porque segundo Godard no filme " O Pequeno Soldado " diz a famosa frase : " O cinema é a verdade a 24 quadros por segundo".

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Concurso de Contos

Concurso de Contos Newton Sampaio 2009








CONCURSO NACIONAL CONTOS NEWTON SAMPAIOA Secretaria de Estado da Cultura do Paraná torna público que, a partir de 1º de junho até 31 de julho de 2009, estarão abertas as inscrições para o Concurso Nacional de Contos Newton Sampaio -2009.

1. Participação1.1 Podem participar do Concurso candidatos que apresentem contos inéditos, que não tenham sido objeto de qualquer tipo de apresentação, veiculação ou publicação antes da inscrição no concurso e até a divulgação do resultado e entrega dos prêmios aos vencedores.1.2 O tema é livre e o texto deve ser em língua portuguesa, devidamente corrigido e adequado a norma padrão do conto.

2. DA PREMIAÇÃO . A Comissão Julgadora deverá selecionar 03 (três) trabalhos vencedores do Concurso que receberão prêmios nos seguintes valores: a) 1º lugar – R$ 5000,00 (cinco mil reais);b) 2º lugar – R$ 3000,00 ( três mil reais);c) 3º lugar – R$ 2000,00 (dois mil reais). E mais 12 (doze) menções honrosas, totalizando 15 (quinze) selecionados. A premiação consistirá, ainda, na publicação dos trabalhos em uma antologia com os selecionados nos Concursos da SEEC/PR, cabendo a cada um, 50 (cinquenta) exemplares.

CRONOGRAMA/Inscrições: de 1º de junho até 31 de julho de 2009.Julgamento : até 30 de setembro de 2009.Divulgação do resultado: primeira quinzena de outubro de 2009.Mais informações através do site da SEEC/PR: www.cultura.pr.gov.br ou pelos telefones: (41) 3321-4738 e (41) 3321-4718

Concurso de Poesia


Concurso de Poesia Helena Kolody 2009

CONCURSO NACIONAL DE POESIA HELENA KOLODY - A Secretaria de Estado da Cultura do Paraná torna público que, a partir do dia 1º de junho até 31 de julho de 2009, estarão abertas as inscrições para o Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody 2009 :1 - Podem participar do Concurso candidatos que apresentem poesias inéditas, que não tenham sido objeto de qualquer tipo de apresentação, veiculação ou publicação antes da inscrição no concurso e até a divulgação do resultado e entrega dos prêmios aos vencedores. 2- O tema é livre e o texto deve ser em língua portuguesa. 3 - As inscrições serão realizadas no Setor de Editoração da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, situada na Rua Ébano Pereira, 240, Curitiba - PR, CEP 80410-240.2.2 De 1º de junho a 31 de julho de 2009. 4 - Cada autor poderá inscrever-se com 03 (três) poesias. 5 - A Comissão Julgadora deverá selecionar 03 (três) trabalhos vencedores do Concurso que receberão prêmios nos seguintes valores: a) 1º lugar – R$ 5000,00 (cinco mil reais);b) 2º lugar – R$ 3000,00 ( três mil reais);c) 3º lugar – R$ 2000,00 (dois mil reais). 5.2 E mais 12 (doze) menções honrosas, totalizando 15 (quinze) selecionados. 6 -A premiação consistirá, ainda, na publicação dos trabalhos em uma antologia com os selecionados nos Concursos da SEEC/PR, cabendo a cada um, 50 (cinquenta) exemplares. 7 - Os trabalhos inscritos não serão devolvidos aos autores em hipótese alguma. 8 -CRONOGRAMA/Inscrições: de 1º de junho até 31 de julho de 2009.Julgamento : até 30 de setembro de 2009.Divulgação do resultado: primeira quinzena de outubro de 2009.Mais informações através do site da SEEC/PR: www.cultura.pr.gov.br ou pelos telefones: (41) 3321-4738 e (41) 3321-4718.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A LEITURA NO BRASIL

45% dos brasileiros não querem saber de ler

Leio na Folha de S. Paulo que 45% dos brasileiros afirmam não gostar de ler. Foi a conclusão da pesquisa “Retratos da Leitura do Brasil”, realizada pelo Ibope a pedido do Instituto Pró-Livro. O mesmo levantamento aponta que nós (nós?) lemos, em média, 4,7 livros por ano. Se a primeira constatação não me surpreendeu, a segunda, sim. Conheço muita gente, com diploma universitário, que nunca chega aos quatro livros por ano. Já ouvi dizerem, com orgulho, que só abriram livros na escola, e pela obrigação da nota.Na empresa em que trabalho, sou referência quando o assunto é leitura ou significados de palavras, porque edito uma revista e tenho um dicionário ao meu lado. Ou porque sempre estou com um livro aberto no intervalo para o almoço. É quando escuto o quão desagradável e maçante pode ser, para alguns dos colegas, a experiência da leitura de um livro. Ao comentário de um, logo se juntam as impressões de outro, até que começo a me sentir o E.T. de Varginha por insistir nesta minha perversão sexual que são os livros. O caderno de esportes é uma publicação que faria sucesso se vendida separadamente do jornal. Mas, livros?... Só por obrigação.Logo, os leitores de mais de 4,7 livros por ano farão parte de segmentos facilmente identificáveis, como os cinéfilos e os enófilos. E os colecionadores de borboletas. Gente de óculos de fundo de garrafa, cheia de manias e alergias. E que sabe ler e escrever.
por Alexandre Carvalho dos Santos - texto extraido do blog www.www.interney.net/blogs/rolleiflex
Esse texto do Alexandre nos remete a uma revisão profunda dessa crise, que convive no nosso pais há muito tempo, que infelizmente inicia-se pela elite que nunca conseguiu enxergar o futuro, e o via de forma bastante embaçada. Educação e cultura só para poucas classes sociais, criando um perverso e equivocado sistema social com o poder garantido . Ler livros era apenas um direito de uma burguesia que monopolizava a cultura. Na atualidade esse baixissimo percentual de leitura no Brasil, é muito " estranho", porque as crianças na verdade que são as maiores leitoras, e a medida que crescem até se tornarem adultas a média vai caindo de tal forma que chega a esse percentual de 45% de brasileiros que não gostam de ler.
Temos que pensar o que acontece nessa trajetória e porque a leitura principalmente nas escolas de ensino fundamental, médio e superior parece ser mais uma obrigação (castigo) e não um puro prazer na incessante busca de um novo conhecimento.
Sera que estamos diante do enigma da caixa de pandora - Decifra-me ou te devoro ?
por Reinaldo Cozer

quinta-feira, 2 de julho de 2009

REVISTA COYOTE





COYOTE CHEGA AO NÚMERO 19
COM ENTREVISTA INÉDITA DE JOÃO CABRAL


Entrevista inédita de João Cabral de Melo Neto, feita em 1993, conto do norte-americano Donald Barthelme, traduções da poeta espanhola radicada no Paraguai, Montserrat Alvarez, e uma história em quadrinhos de Teo Adorno, com roteiro de Luiz Bras, são destaques do novo número da revista

“Quando estava morando em Barcelona, tinha acabado de escrever e publicar a ‘Psicologia da Composição’ e estava certo de que não iria mais escrever poesia. (...) Tinha a impressão que havia chegado a um extremo tal de intelectualismo, por assim dizer, com a ‘Psicologia da Composição’, que não tinha mais sentido seguir naquele caminho." A revelação surpreendente de João Cabral de Melo Neto dá o tom da entrevista feita pelo poeta gaúcho Thomaz Albarnoz Neves, no outono de 1993 – um dos destaques da nova edição da revista Coyote.
Com sua linha editorial calcada na radicalidade e na diversidade de vozes e visões artísticas, Coyote 19 mostra também uma nova safra de poemas de Ademir Assunção e Annita Costa Malufe, a densa e atormentada dicção da poeta espanhola radicada no Paraguai, Montserrat Alvarez, em poemas traduzidos por Luiz Roberto Guedes, contos de Marcelo Maluf e Reni Adriano, poemas do norte-americano George Oppen (traduzidos por Ruy Vasconcelos) e da portuguesa Ana Luísa Amaral, além de quadrinhos da dupla Teo Adorno e Luiz Bras.
A revista apresenta ainda um conto do norte-americano Donald Barthelme (traduzido por Caetano Waldrigues Galindo) e ensaio fotográfico do londrinense Rogério Ivano.
Em seus sete anos de atividade, Coyote prossegue abrindo espaço para novos autores, resgatando e apresentando nomes importantes das letras e das artes, de épocas e lugares diferentes, instigando a reflexão e a criação literária. A revista é patrocinada pelo PROMIC (Programa Municipal de Incentivo à Cultura) da cidade de Londrina.
COYOTE é editada pelos poetas Ademir Assunção, Marcos Losnak e Rodrigo Garcia Lopes. Projeto gráfico de Marcos Losnak. Distribuição nacional (em livrarias) pela Editora Iluminuras.

COYOTE 19 // 52 páginas // R$ 10,00
Uma publicação da Kan Editora. Vendas em livrarias de todo o país pela Editora Iluminuras – fone (11) 3031-6161 (site: http://www.iluminuras.com.br/). Pode ser adquirida também na internet pelo Sebo do Bac: http://www.sebodobac.com/

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