quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dizcreto Bloco



Vou tentar começar pelo início e escrever um texto que odeia pontuação preciso evocar todos os fragmentos do meu inconsciente coração que só sabe fazer tum tum e pedir menos gordura essa liberdade ainda que tardia que evocou tantos espíritos libertários provoca minha memória que nunca foi linear preenchida por fotogramas negros e transparentes misturando de uma forma sã a realidade e ficção que tento despejar dentro do lidiquificador para bater e apanhar também um pouco do mixtério que é a vida na verdade queria ser mergulhador para não sentir falta de ar nem de vírgula ponto e vírgula dois pontos exclamação interrogação e ponto mas tudo tem seu final como não tenho armadura e o poema esta beirando ao precipício queria voltar ao início para poder refletir na dura realidade do espelho.


Reinaldo Cozer
Penápolis, 17/06/09

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